quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sorteio: Bicicleta

A Cooperlotação, em parceria com a Thalesville Representações, está realizando o primeiro sorteio do blog: uma bicicleta aro 26 com 18 marchas.

Para participar é preciso seguir as regras:

1. Residir em São Vicente (SP);
2. Ser seguidor do blog. Para isso, é só clicar no botão “Eu Sigo a Cooperlotação” e seguir o blog;
3. Preencher o formulário abaixo;
4. Deixar um comentário neste post, dizendo “Eu quero ganhar uma bicicleta da Cooperlotação”
5. Para ter mais uma chances de ganhar, o seguidor também deve participar da comunidade do Orkut “EU USO lotação em São Vicente”, lá participar do Fórum “Eu quero ganhar uma bicicleta da Cooperlotação”.

Observações importantes:

1. A promoção começa dia 1º de outubro e encerra dia 1º de dezembro;
2. O sorteio acontecerá dia 2 de dezembro;
3. O ganhador da promoção será comunicado por e-mail e terá três dias corridos para entrar contato. Caso não entre em contato nesse período, será realizado um novo sorteio.
3. A entrega do prêmio acontecerá ainda em dezembro, na Central de Abastecimento da Cooperlotação (no Parque São Vicente), em dia e horário a ser combinado;
4. O formulário poderá ser preenchido somente duas vezes pela mesma pessoa, caso ela também participe da comunidade do Orkut “EU USO lotação em São Vicente”, não esquecer de colocar ao lado do seu nome, na segundo inscrição, a palavra ORKUT. Quem preencher mais que uma vezes será desclassificado;
5. O sorteio será feito pelo site Random.org;
6. O ganhador concorda em ceder, caso necessário, a sua imagem para o jornal Folha Alternativa, da Cooperlotação.
7. Funcionários da Cooperlotação não podem participar da promoção.

* Foto da bicicleta meramente ilustrativa


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sistema terá maior controle

As ações direcionadas à melhoria do sistema de transporte alternativo em São Vicente farão com que grande parte das reclamações dos usuários sejam solucionadas. “A instalação de elevadores para cadeirantes e demais ajustes que garantirão a acessibilidade da população em geral, assim como a bilhetagem eletrônica e o monitoramento online das lotações contribuirão para que a profunda mudança que vem sendo realizada no transporte vicentino”, diz Vicente Galdino, presidente da Cooperlotação.
Essas medidas estão sendo implantadas para evitar que irregularidades voltem a ser cometidas no transporte público. “Antes não tínhamos como controlar com total eficácia os motoristas em trânsito. A Secretária de Transportes (Setrans) trabalha com afinco fiscalizando as lotações, assim como as denúncias feitas por usuários. Apesar de todas as medidas tomadas, inclusive a capacitação dos profissionais de lotação que fazem cursos de atendimento ao usuário, não havia como garantir um transporte 100% eficaz”.
Ele continua: “Agora, com a modernização do sistema, a situação será outra: poderemos garantir a qualidade total dos serviços prestados pelas lotações. Até porque quem não se adequar aos ajustes não terá como continuar no sistema”, garante.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Banco avalia patrimônio da Cooperlotação

Com valor venal avaliado pelo banco Itaú em cerca de R$ 4 milhões, o terreno onde está instalado a Central de Abastecimento da Cooperlotação, no Parque São Vicente, mostra o quanto tem sido aprovado o trabalho realizado pela diretoria da entidade.
“Há cinco anos, quando assumimos a cooperativa, nos deparamos com uma dívida surpresa de R$ 1 milhão. Nesse tempo trabalhamos para recuperar o caixa da entidade, assim como seu prestígio entre os usuários e o poder público. Juntando as duas centrais de abastecimento, nosso patrimônio hoje gira em cerca de R$ 4,5 milhões”, conta Vicente Galdino, presidente da Cooperlotação.
Apesar das resistências, a atual diretoria tem conseguido mostrar a transparência do seu trabalho. “Isso tem rendido bons frutos para toda a categoria. Antes tínhamos uma dívida, hoje temos bens que somados ficam três vezes maiores que o antigo débito, além de garantias de financiamentos em bancos e outras instituições financeiras”.
Planos - Mesmo com as superações e conquistas, Galdino conta que ainda não está satisfeito. “Temos planos e muito que fazer, já que a categoria ainda tem necessidades que precisam ser supridas. Nosso próximo passo é construir o segundo andar da área administrativa da central de abastecimento”, revela.
Esse novo pavimento deverá ser utilizado como escritório da cooperativa. “O fato é que se temos espaço próprio não tem porque continuarmos pagando aluguel. Por isso estamos trabalhando com afinco para construir, o mais breve possível, o local onde funcionará a central administrativa da entidade”, explica Galdino.
Sair do aluguel é só uma das muitas necessidades da categoria. “Precisamos com urgência de um guincho. Aliás, ter um é nossa proposta desde que nos candidatamos à principal vaga administrativa da Cooperativa, mas os percalços fizeram com que atrasássemos esse plano. Agora estamos negociando uma parceria, vamos torcer para dar certo”.
Acessibilidade - Outra preocupação da diretoria é a acessibilidade da população. “Estamos instalando elevadores nos microônibus e nas vans, mas também procuramos outros meios de acessibilidade, com o objetivo de ampliar o sistema e agregar novos equipamentos”, finaliza o presidente.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Empresa planeja primeiro grupo de consórcio exclusivo para cooperados vicentinos

Os cooperados da Cooperlotação deverão ter, em breve, uma nova oportunidade para financiamento de veículos. Isso porque a Thalesville, empresa representante do grupo Rodoben, está fechando o primeiro grupo de consórcio exclusivo para a compra de novos carros de lotação.
“Por este meio programaremos a renovação da frota com taxas baixas, de até 0,40% ao mês. O consórcio será de 60 meses e serão entregues dois veículos por mês, sendo que um será entrega programada pelo ano do veículo atual do associado e o outro por lance”, explica Igor Aleixo, consultor de negócios da Thalesville.
A empresa, que já atende à cooperativas de transporte alternativo na Capital, garante que quer trazer a melhor taxa para os cooperados. “Nossos valores estão abaixo do que é praticado no mercado e ainda trazem vantagens para os participantes, já que aqueles que conseguirem dar um lance maior terão o valor de suas parcelas reduzidas”, garante Aleixo.
A programação é fazer a abertura do grupo dentro de poucos dias e em outubro já entregar os primeiros veículos, em horário e local ainda a ser divulgado.
Os interessados em conhecer melhor o funcionamento do consórcio ou obter mais informações podem entrar em contato com Aleixo pelo telefone (11) 9308.6078 ou pelo ID 24*68928.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Mulheres no volante

Há três anos, Sandra Maria Ghuilhermitti tomou a importante decisão de se tornar motorista da lotação. Prestes a se aposentar profissionalmente, ela não pensou duas vezes quando viu que precisaria pegar no volante e encarar o trânsito vicentino, transportando por dia centenas de pessoas. “Somos permissionários de um carro do qual meu marido era o motorista. Mas a diabete acabou comprometendo sua saúde e ele precisou se afastar”, explica.
Para não deixar sua lotação o dia todo na mão de motoristas auxiliares, Sandra decidiu que ela dirigiria o carro pela manhã e se surpreendeu com o resultado dessa determinação: “Dirigir lotação é terapia e eu adoro, trabalho aqui com o maior prazer. E tenho meus clientes fiéis, que esperam eu passar para pegar meu carro. Isso porque estou sempre pra cima, cantando e cumprimentando os passageiros”. Conhecida no sistema como “roda-presa”, Sandra ri do apelido que lhe deram. “Eu ando devagar, mas sempre encho o carro”, emenda.
Ela é uma das 88 mulheres cadastradas na Secretaria de Trânsito (Setrans) como motoristas de lotação em São Vicente. Um grande desafio, já que muitas vezes é preciso jogo de cintura para permanecer no sistema. “Culturalmente existe o preconceito contra mulheres no volante e nas lotações não foge à regra. Passamos por discriminação tanto de colegas quanto de passageiros. Há quem não entre na lotação quando vê que é uma mulher dirigindo”, afirma Solange Oliveira da Silva, motorista profissional há dois.
Para encarar o dia-a-dia no trânsito da primeira cidade do Brasil é necessário, muitas vezes, habilidade e isso é uma proeza para as mulheres. “No trânsito, temos mais jogo de cintura e assim também conquistamos clientes, além de recebermos muitos elogios”, diz Tânia Aguiar, motorista profissional há quatro anos.
Quem concorda com ela é a cobradora Rosemeire da Silva Matias, que há seis anos trabalha nas lotações. “As mulheres têm mais cautela no trânsito, são mais cuidadosas com o carro e tratam melhor os usuários”, afirma.
Marina Andrade Souza, que é motorista profissional há 18 anos – dedicando os últimos 12 às lotações, reitera as palavras da cobradora. “Muitos dizem que mulheres dirigem melhor, pois têm mais atenção e visibilidade no trânsito. O que sei é que recebo muitos elogios pelo meu trabalho e foi através dele que criei meus filhos”, afirma.
Com tamanha experiência no trânsito vicentino, Marina é uma mulher com muitas histórias para contar. Todo o dia, antes de ir trabalhar, passa por um ritual de beleza, em que destaca o penteado e perfume. “Sou vaidosa e gosto de mudar o cabelo diariamente, além de estar sempre bem perfumada”, revela ela, que também é a única permissionária de lotação em São Vicente com os bancos do veículo na cor rosa.
Mas essa vaidade não é sinal de delicadeza, já que as duas vezes em que sua lotação foi assaltada encarou de frente os bandidos. “Penso que numa situação dessas é matar ou morrer. Nas vezes em que tentaram me pegar, os ladrões se deram mal, pois não vou ter medo de alguém que diz que vai acabar comigo. Em ambas as vezes ataquei os bandidos e eles fugiram, mas os persegui. O primeiro foi preso na hora e condenado há 35 anos de prisão, porque tinha outros crimes no currículo. O segundo levou 200 passes e o perdi de vista. Quatro dias depois o encontrei, por acaso, num almoço na casa de um amigo e descobri que o assaltante era filho desse amigo, que ao saber da história me deu um cheque no valor dos passes”.
Com mil e uma façanhas, essas mulheres mostram que encontraram nas lotações mais que um meio de vida. “Já fiz várias coisas. Fui doméstica, costureira, motorista particular e fiz mudanças. Há três anos sou motorista de lotação e amo o que o faço. Me dedico ao transporte coletivo de passageiros muito mais por vocação do que por necessidade. Dirijo com alegria e sinto que este prazer de estar conduzindo pessoas nos faz seres humanos melhores”, finaliza Judith Santos.