sexta-feira, 12 de julho de 2013

Resposta à matéria sobre lotações veiculada no Programa Balanço Geral de hoje (12 de julho)

Na tarde de hoje (12), o programa Balanço Geral, da Rede Record, levou ao ar uma matéria em que falava das lotações. Assistindo ao programa, logo notamos a edição tendenciosa. As imagens foram gravadas em horário de pico – período em que qualquer veículo de transporte público das grandes e médias cidades fica cheio, ultrapassando, inclusive, a capacidade exigida por lei em números de passageiros.

Eles também colocaram no ar imagens de lotações pequenas, sendo que 70% da frota de veículos do transporte alternativo é composta por micro e miniônibus. As entrevistas que foram ao ar, foram escolhidas a dedo. Os profissionais que trabalhavam no veículo no momento, assim como passageiros presentes, afirmam que foram ouvidos também usuários que falavam bem do sistema. Mas só o lado negativo foi ao ar.

Tínhamos uma entrevista gravada com o Balanço Geral às 16 horas de segunda-feira passada (8 de julho), mas eles não apareceram e nem ligaram para desmarcar. A equipe nos deixou esperando, mostrando um total desrespeito às suas fontes e, com a matéria tendenciosa veiculada, também aos seus telespectadores.

Pouco tempo antes do programa de hoje ir ao ar, seus produtores nos enviaram um email pedindo algumas respostas sobre o sistema, todas baseadas nas possíveis reclamações ouvidas por eles. Enviamos a resposta, mas só uma linha do que esclarecemos foi lida no ar.

Segue, abaixo, o texto enviado ao programa e que não foi veiculado:


São Vicente, 12 de julho de 2013

Em resposta à sua solicitação, a diretoria da Cooperlotação informa que está trabalhando para melhorar a qualidade do serviço prestado e evoluir o sistema de transportes. Para isso, contamos com um projeto para acabar com esses veículos que ficam parados no ponto, esperando o carro encher, assim como, dar fim à correria dos carros para proporcionar maior segurança aos passageiros e evitar acidentes. Esse projeto depende de um investimento que está em andamento, contudo, a cooperativa conta com nova diretoria – que assumiu a entidade há apenas três meses. Como o próprio secretário de transportes, Raimundo Oliveira, falou em entrevistas ao Jornal Vicentino do dia 6 de julho de 2013 e, também, ao jornal Expresso Popular, o sistema de transporte alternativo de São Vicente já fez algumas modificações na intenção de melhorar o serviço prestado e isso é só o começo. Os permissionários também estão se esforçando para trocar seus veículos por novos. São investimentos que visam oferecer ainda mais qualidade de atendimento ao usuário. Desde que assumiu a direção da cooperativa, a nova diretoria tem se reunido semanalmente com os presidentes das sete associações de transportes a fim discutir medidas que objetivam melhorar o sistema. Entre elas está a elaboração de cadastro e regulamento interno único para as lotações (atualmente cada associação tem cadastro e regulamento próprio). As medidas citadas visam punir o profissional que não faz o seu trabalho com a devida qualidade. Reconhecemos a deficiência do sistema, mas um trimestre é tempo insuficiente para solucionar problemas que se desenvolveram ao longo de anos. Leve-se em consideração, ainda, que do seu jeito, o transporte é um dos poucos serviços que funcionam bem na cidade e a qualquer horário. Quando estão nos bairros, muitos motoristas fazem a gentileza de parar na porta da casa do usuário, sem incomodar a fiscalização. Ou seja, tentando atender a população da melhor maneira. Falhas sempre existirão, afinal, é difícil não ter problemas num serviço que atende entre até 2,5 milhões de pessoas por mês. Qual hospital na cidade que atende mensalmente esse montante de gente, sem nenhum índice de reclamação? E se metade desses usuários tiver um filho, será que São Vicente terá creche suficiente para atender essa demanda? Sabemos que nosso serviço é deficiente, mas é o menos problemático dos existentes no município. Queremos ajudar a população e estamos trabalhando para isso.

Assessoria de Comunicação da Cooperlotação